domingo, 16 de outubro de 2011

Quero deixar uma marca no Universo...


Semana passada, o mundo perdeu um dos grandes gênios da Idade Contemporânea. O mago da computação, o centralizador maníaco, o totalitário explosivo, como definiu a Revista Veja de 12 de Outubro de 2011, Steve Jobs, faleceu em 05 de Outubro, aos 56 anos, vítima de câncer.
Muitas pessoas são boas, outras são melhores, entretanto, existem aqueles que são extraordinários e Jobs, era uma destas pessoas e sabia muito bem disto. “Eu valia mais de 1 milhão de dólares quanto tinha 23 anos, mais de 10 milhões quando tinha 24, mais de 100 milhões quando tinha 25 e isso não era importante, porque nunca fiz nada por dinheiro” – disse Jobs ao documentário ‘O Triunfo dos Nerds’, reconhecendo, dentro de sua simplicidade, sua grandiosidade.
O americano Steve nasceu em São Francisco na Califórnia, após ser rejeitado e adotado, mudou-se com sua nova família para Palo Alto e muito jovem já mostrava sua genialidade. Em 1970, conheceu Steve Wozniak, colega que o auxiliou a fundar a Apple em 1976. Foi o responsável pela popularização do conceito de computador pessoal.
Seus inventos passearam do Apple I, que vinha desmontado; o Lisa que possuía suporte a mouse; filmes de animação, quando comprou a Pixar; indo a iPod, iPhone, iPad e o mais recente anúncio da Apple, o iCloud; todos eles com uma muita leveza, simplicidade e funcionalidade, como era Jobs.
Trajando apenas calça jeans, tênis e camiseta preta, quase seu uniforme, o empresário foi responsável por uma mudança no relacionamento entre pessoas, comunicação e tecnologia. Seus conceitos e sua imensa criatividade renderam uma grande fortuna e status de novo Da Vinci e comparações com Albert Einstein. Dizia:.”. quando você faz em fração de segundo o que os outros levariam horas para fazer, tudo parece mágica” e ele fez muita mágica.
Entretanto, acredito que o mais mágico dentro do pensamento de Jobs, não é em si, somente a sua habilidade sobre a tecnologia e nem como isso lhe rendeu fortuna com muitos zeros e casas, mas a sua incrível persistência e determinação naquilo que fazia. Jobs conseguiu transformar algo que não era imprescindível para a vida em objeto de desejo e tinha um objetivo, deixar uma marca no universo: sua maçã.
Steve falava que foco era não e manteve o foco. Lutou por seus objetivos e conquistou além de muita grana, a admiração por sua capacidade intelectual, tecnológica e administrativa e isso sim é admirável. Ressaltava que era importante aprender com os erros, mas, mais importante era jamais parar de errar.
Se tomássemos como exemplo a forma de vida de sábios como Jobs, perceberíamos como a liderança e o fora do comum é escasso nos nossos tempos. Tivemos um Jobs e alguns poucos concorrentes a fim de derrubá-lo e isso que preocupa nas gerações que virão. Teremos novos Jobs? Veremos alguns jovens com ambição suficiente para deixarem sua marca no mundo? Não sei, só espero que os que virão, venham com o mesmo pensamento de Jobs: deixar sua marca, mudar o mundo sem ter medo de errar.

Nenhum comentário: