segunda-feira, 3 de julho de 2017

Faz tempo


Me assustei de tanto tempo passado após minha última postagem. Na verdade, tenho me assustado de muita coisa nos últimos dias de coisas que não faço mais, ou deixei de fazer. O pior que a própria constatação é que essas coisas que deixei de fazer, todas eu gostava de fazer.
Ler um livro, escrever sobre os sentimentos sentidos, ouvir música fazendo uma boa caminhada, sentar ao sol em um dia frio e sentir o calor dos raios penetrando pela pele. Saborear um brigadeiro, fazer as coisas pensando somente no agora e não em tudo o que se tem pra fazer amanhã.
Poderia fazer uma análise sobre maturidade, que a gente vai ficando velho mesmo, fazendo outras escolhas e a vida adulta é uma correria e exige isso, mas... Acredito eu, que todas as nossas escolhas deveriam ser feitas a fim de priorizar nossa vida e de fato nos deixarmos mais plenos, realizados e... felizes!
E será que estamos realmente felizes? Não esperem respostas como nas antigas crônicas, pois atualmente estou mais fazendo perguntas do que encontrando respostas. É só mesmo uma reflexão (porque eu quis e não porque eu li que é bom para controlar a ansiedade), a fim de verificar o porquê de ás vezes, tantos porquês na mente.

Poxa, e de tanto me assustar, me assustei mais uma vez de ver que perdi minha linguagem poética para a engessada linguagem acadêmica. Acho melhor parar por aqui antes que isso vire um artigo científico e eu me assuste de aprovar em uma revista B2. Até a próxima e eu espero que não me assuste ser muito tempo depois.