domingo, 2 de novembro de 2008

E a partir daquela hora

E a partir daquela hora, decidi mudar
E a partir daquela hora, decidi que não valia mais a pena
E a partir daquela hora, decidi a começar a seu eu
Tudo aquilo que almejei
Tudo aquilo que neguei
Tudo aquilo que escondi
Tudo aquilo que sonhei

E a partir daquela hora, pude ser mais eu
E a partir daquela hora, comecei a viver
E a partir daquela hora, consegui entender
O que era paradoxo e utopia
Tornaram-se leis tolas e sem sentido
Sempre inúteis ao findar o dia
Vazias e perdidas no imenso infinito

E a partir daquela hora, em meio a dor
E a partir daquela hora, sem medo ou pudor
E a partir daquela hora, recomecei com furor
Deixei de lado a razão e o rancor
Em busca de uma história a ser vivida
Pois ninguém controla uma vida
Só quem encontra e entende o amor

E a partir daquela hora, aprendi a perder
E a partir daquela hora, reconheci que posso vencer
E a partir daquela hora, dei o verdadeiro valor
Não de pessoas tolas e sentimentos pequenos
Mas o mais sublime que possa encontrar
O valor do amor a minha vida
Que somente eu posso me dar
(Escrito há milhões de anos atrás)

Um comentário:

Athena disse...

ai ai, pra varir a Polly impediu meu suicídio. o que digo agora é nãó só pelo poema, mas pelos milhares de anos de amizade e principalmente pela gratidão que sinto. um muito obrigada por sempre saber o que dizer, por ficar do meu lado quando foi a única, e por permitir que eu fizesse parte da tua vida.
um beijo pra super escritora