domingo, 10 de junho de 2007


“Eu te quero tanto, tanto que nem sei dizer, e a felicidade pra mim, é nunca perder você”. Quem é que não se encantaria com alguns versos românticos como esses? Certamente, não são somente as letras enamoradas do KLB, Fábio Jr ou Roupa Nova tocando o dia inteiro nas rádios; mas as vitrines com corações; junto com as floriculturas derramando rosas vermelhas; os restaurantes e seus jantares a luz de velas; as revistas trazendo diversos discursos e reflexões e até o inverno com seu aconchego típico: tudo exala o amor e a paixão.
- Blá, blá, blá. Mais uma data em que quem comemora verdadeiramente é o comércio. – Essa pode ser a definição do Dia dos Namorados para os anti-românticos e alguns solteiros rabugentos, não para mim e a maioria dos mortais que possuem um coração que acredita na força que move a vida. Tá. Alguns que me conheçam pelas estradas da vida podem até achar que estou apelando para a demagogia, pois adoro fazer piadas sem graça, (não sei contar piadas meeesmo), sobre o meu estado e o estado civil solteiro “estável” da Geração Anos 80; entretanto, me vejo bem consciente com a realidade, bem resolvida com meus sentimentos e nem por isso deixo de ser extremamente romântica.
Pergunto-lhes: por um acaso a atual “Geração Funk e Pancadão” sabe o significado dos verbos flertar e paquerar? Muitos ouviram tais palavras nas deliciosas narrações de nossos pais e avós de como era a iniciação amorosa na sua juventude: os bailes, a troca de olhares ou mesmo o esbarrar das mãos. Reações que despertavam emoções e atiçavam desejos, mas antes de quaisquer manifestações das sensações vinham as tradições. É cara, os tempos eram outros.
Eu, você escutando histórias dos namoros de 50, 60 e 70, podemos achar estranho o modo de abordagem utilizado: cheio de cautela, magia e mistério, e com isso até dar boas gargalhadas se tentarmos testar aquelas táticas em um possível flerte atualmente. Concordo, as coisas estão mais rápidas e avançadas, mas eram destas maneiras que se percebia o sentimento de carinho e querer de uma pessoa para outra naqueles tempos, nem tão remotos assim.
E é por isso, que eu adoro o Dia dos Namorados: DEMONSTRAR AFETO! Saber que você é querido faz bem pro coração e para a alma. Na mecânica do dia a dia, um bom dia mais caloroso, um elogio a alguém é tão extraordinário e escasso que é preciso uma preocupação para que não entrem em extinção. Dizer que gosta, presentear, enfim; um dia especial em que se comemore o amor é indispensável! E não precisa ser namorado ou casado: uma rosa colhida no jardim para sua melhor amiga, uma jóia cara para sua companheira, um cartão a próprio punho para seu pai, uma serenata para seus colegas, um email com uma canção para seu amor platônico, enfim... vale qualquer coisa para surpreender quem se gosta!
Bye Beibes!

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