terça-feira, 18 de agosto de 2009

No meio da Selva de Pedras...

... muito dinheiro!

E em meio a uma cordilheira de montanhas petrificadas no maior centro econômico da América Latina, quem esperava encontrar os gritos, correria e desorganização dos antigos pregões da antiga Bolsa de Valores do Estado de São Paulo, encontrou um silêncio, muita organização e números crescendo a todo minuto.
A evolução das negociações e da modernização da maior bolsa de valores do Brasil, foi gradativo, mas após 2008, a mesma sofreu grandes mudanças e passou a chamar-se de BM&F BOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Neste período aconteceu a integração entre Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e atualmente as companhias hoje formam uma das maiores bolsas do mundo em valor de mercado, a segunda das Américas e a líder no continente latino-americano.

Desta forma, líder no mercado de valores e derivativos da América Latina, a missão da BM&F BOVESPA é atuar na dinâmica macroeconômica de crescimento do mercado latino-americano e posicionar não apenas a Bolsa, mas também o Brasil como centro financeiro internacional de negociação de ações, commodities e outros instrumentos financeiros, com excelência operacional e atitudes socialmente responsáveis.

Quem adentra nos salões modernizados do espaço e acompanha a história da balbúrdia que eram os pregões, se surpreende com a velocidade das transformações e na forma com que estas se transformaram-se em diferencial competitivo, onde a BM&F BOVESPA apresenta atraentes opções de investimento que passeia a ações, títulos e contratos referenciados em ativos financeiros, índices, taxas, mercadorias e moedas nas modalidades a vista e de liquidação futura.
O crescimento e a atual estabilidade da bolsa são admiráveis, principalmente para quem tinha medo da crise. O que se verifica ao analisar o montante gerado através das movimentações feitas pelo espaço BM&F e Bovespa em Julho de 2009 é uma movimentação do segmento Bovespa em cerca de R$107,47 bilhões, totalizando 7.021.826 negócios. No mês anterior, o volume foi de R$112,74 bilhões, com a realização de 7.044.608 negócios.

Já o segmento BM&F (incluindo derivativos financeiros e de commodities) totalizaram 30.581.912 contratos negociados em julho, com média diária de 1.390.087, e giro financeiro de R$2,20 trilhões. Em junho, foram registrados 39.451.916 contratos negociados, com média diária de 1.878.663, e volume financeiro de R$2,66 trilhões.

Para o período, o índice Ibovespa, encerrou julho em alta de 6,41% a 54.765 pontos, assim como todos os outros índices que também apresentaram valorização. Outro destaque foi o volume financeiro do mercado secundário de renda fixa privada, que totalizou R$ 37,74 milhões, ante R$ 14,93 milhões em junho. Tal índice é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro, pois retrata o comportamento dos principais papéis negociados na BOVESPA e seu valor atual, em moeda corrente, o índice reflete não apenas as variações dos preços das ações, mas também o impacto da distribuição dos proventos, sendo considerado um indicador que avalia o retorno total de suas ações componentes.

A nova bolsa tem procurado ao longo dos anos a popularização de compra e venda de ações, de forma que qualquer cidadão brasileiro que tenha interesse em investir na bolsa, possa concretizar seu negócio. Para isso, apostou em vários programas e palestras que percorrem o Brasil e transmitem o ideal da Governança Corporativa. Esta se trata de conjunto de mecanismos de incentivo e controle que visam a assegurar que as decisões sejam tomadas em linha com os objetivos de longo prazo das organizações.

A BM&F BOVESPA, com a governança corporativa quer contribuir substancialmente para o alcance de metas estratégicas e a criação de valor para todos os seus acionistas, respeitando os relacionamentos com as partes interessadas, onde tal sucesso é evidenciado com a velocidade da liquidez apresentada pelos seus negócios.

E fiquem abismados, não é preciso angariar informações dentro do espaço ou na sala de aula de um curso universitário para poder investir na bolsa, nem ter um grande montante ou patrimônio para investir, quem tem realmente interesse em ter um pedacinho das grandes empresas brasileiras é só fazer parte de um clube de investimento e acompanhar o vai e vem do mercado, onde mesmo pequeno o investimento na bolsa hoje é um dos mais rentáveis e seguros. Vale a pena, quem se arrisca?

Um comentário:

Anônimo disse...

Só faltou dar os créditos da reportagem