sábado, 4 de abril de 2009

Errar é Humano e é preciso


Aprender com os erros pode ser uma estratégia de crescimento.
Vivemos em um ambiente altamente globalizado, competitivo. Tudo muda em um ritmo e velocidade alucinantes de modo que se não nos adaptarmos a tais mudanças, provavelmente seremos selecionados de nosso meio e nossas ideias correrão o risco de entrar em extinção, se não as moldarmos frente às situações.
O fato é que o mundo de uma forma geral anda competitivo: há competição em ambiente biológico, na luta de espécies; em âmbitos de mercado, frente a organizações e ao mundo administrativo e nas relações sentimentais das pessoas. Destarte, em todos os ambientes, o que se procura é a melhor relação, o melhor conhecimento, a melhor qualificação onde tudo isso resulte em melhores resultados. Pensando em competitividade, precisamos nos dedicar ao máximo, oferecer o melhor de nossa capacidade, a fim de poder fornecer ao mundo, seja o coletivo, o administrativo ou minha realidade pessoal: o melhor de mim.
Porém, diante deste mundo, que muda todos os dias, às vezes é difícil saber lidar e compreender todas as novíssimas invenções do mundo comercial, torna-se complicado nos mantermos 24 horas de bom humor com uma expressão cordial e harmônica na face, é impossível não perder energia dentro da teia biológica na qual vivemos. Assim, suscetíveis às oscilações que enfrentamos, muitas vezes, erramos.
Perdemos o foco de nossos objetivos e desestabilizados atrás da realização de planos e metas precisamos de alternativas para nos reposicionar frente aos desafios. Adotar posturas uma postura estratégica é imprescindível para que retomemos a busca por objetivos a curto, longo e médio prazo.
Atualmente, falando em gestão empresarial e estratégia, a ferramenta de análise S.W.O.T vem sendo muito utilizada. Esta consiste no estudo do cenário externo e da realidade interna da organização. Em inglês, é um acrônimo de Forças (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). Sua análise se divide em ‘ambiente interno’, composto pelos itens: forças e fraquezas. Já o ‘externo’, está relacionado às oportunidades e ameaças, onde é possível estabelecer aquilo que é de responsabilidade da empresa, e o que é uma antecipação do futuro. Cruzando as informações é possível encontrar alternativas para operação de negócios, compreendendo como esta deve se reposicionar em relação às fraquezas para não sofrer as conseqüências das ameaças encontradas.
Não sofrer as conseqüências, mesmo diante da possibilidade e da intima convivência com o erro: seja em ambiente administrativo, seja dentro de nossas casas, nas relações profissionais ou pessoais, sofremos com ele e com seus efeitos. Erramos, porque estamos em busca do que é certo, procuramos a verdade e essa procura nos conduz a uma forma de pensamento e de ações, que são experimentações e suscetíveis erro. E errar é humano, mesmo dentro de uma estratégia pré-estabelecida.
Porém, muitas vezes vemos o erro como algo ruim, mas errar é bom e saudável: o erro abre alternativas. O inventor da lâmpada, Thomas Edison, é um exemplo: ao ser intimado por seu patrocinador a interromper suas experiências, disse: "Por que desistir agora, que já sabemos muitos modos de como não fazer uma lâmpada? Estamos hoje mais próximos de saber como fazer uma lâmpada que antes". Errar aumenta a chance do acerto e chega-se mais perto da verdade.
Senhores, precisamos aprender a conviver harmonicamente com o erro. Errar é humano. Aprender também. Porém, algumas pessoas não estabelecem ligação entre essas duas qualidades e aí sim cometem um grande erro, pois errar é aprender e sem essa percepção, correm-se dois riscos: o de repetir erros sem aproveitá-los para evoluir e o de parar de tentar por medo de errar.
Pensando em experimentar para buscar a verdade e aprender com os erros, é com ressaltar que uma boa estratégia dentro de nossas vidas é concentrar os pontos fortes, se proteger das ameaças, saber identificar e aproveitar as oportunidades em seu favor e principalmente, reconhecer e saber lidar com erros e fraquezas.
Ninguém é obrigado a acertar sempre, mas em tempos de competição vale perceber as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, onde humildade pode ser uma estratégia de adaptação, capacitação intelectual e aprendizado em qualquer ambiente.

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