sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Crescei e Multiplicai


E não adianta negar e nem se esconder. Não está só na Bíblia, mas as leis biológicas que regem a raça humana (e também animal) afirmam que o direito de procriação, reprodução, perpetuação e manutenção da espécie precisa ser garantido.

Assim, a partir dessa premissa de procriação temos os grupos mais bem resolvidos, os poligâmicos que não precisam se preocupar em achar o par perfeito, afinal eles não vão assegurar uma vida conjugal com divisão de aluguel, água e fraldas e, os monogâmicos, que procuram um par que lhe sirva e seja do seu número.

Por conseguinte, a incessante procura dos grupos monogâmicos é sempre alvo da curiosidade e da pesquisa de cientistas, biólogos e geneticistas de diversas partes do mundo; ainda mais as técnicas de envolvimento, corte e atração dos sexos. Logo, uma recente pesquisa holandesa indica que as pessoas são consideradas muito mais bonitas e atraentes pelos seus parceiros do que por si próprias.

Dentro do estudo, os cientistas ouviram 93 casais heterossexuais com relacionamentos de, em média, 14 anos. "Os resultados apóiam a teoria de que indivíduos têm ilusões positivas sobre (o poder de) atração física dos seus parceiros", afirma a pesquisa. O estudo foi publicado em um artigo intitulado Ilusões positivas sobre a atração física aos parceiros na última edição da revista científica Body Image.

A pesquisa foi feita através de questionários com casais holandeses e sugere que as pessoas são mais críticas sobre suas próprias aparências do que em relação às dos parceiros. Em especial, as mulheres foram muito mais críticas consigo mesmas do que os homens. Além disso, elas teriam falsas expectativas em relação ao que os seus parceiros consideram atraente.

Ainda segundo a pesquisa, nas relações os parceiros freqüentemente descobrem fontes de negatividade e conflito que podem ameaçar as sensações de segurança, ao levantar suspeitas de que o parceiro não é exatamente a pessoa 'certa'". Tais duvidas, são perigosas porque a negatividade geralmente surge quando as os parceiros já investiram suas esperanças nas relações. Assim, para um equilíbrio entre esperanças e as dúvidas, os parceiros geralmente criam uma história fictícia que exagera as virtudes dos seus parceiros e minimiza os seus defeitos.
A “impressão que EU vou causar” está sendo de maior preocupação do que “quem eu vou escolher”. Talvez aí a chave para explicação para algumas premissas e indagações masculinas e femininas, tais quais: “homem é tudo igual” e “se homem é tudo igual porque elas escolhem tanto?” Enquanto as questões ainda não se desenrolam, a manutenção da vida é intensamente procurada, tanto na bíblia como na natureza: crescei, escolhei e multiplicai, como? Cabe aos cientistas descobrirem!

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