quinta-feira, 4 de junho de 2009

CUIDADO: Gastrite.


Em Junho de 2009


Porque o estresse também pode causá-la.

- Tá estressada?
- Não, é a minha gastriiiiite!


E pior que não é mentira. A vida agitada, a correria, as cobranças, os compromissos e as preocupações, são também causa do aparecimento e do agravamento dessa doença que afeta a saúde do sistema digestório.
No momento em que nós tentamos trabalhar com o cérebro para encontrar soluções para todos os enigmas e problemas que nos atingem diariamente, nosso estômago queima e não só culpa do consumo excessivo de café é sim, um sinal de que a gastrite se instalou em nossas vidas.
A querida gastrite nada mais é do que uma inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Ela pode ser aguda ou crônica e provocada por diferentes fatores, dentre eles a instalação da bactéria Helicobacter pylorii, o uso prolongado de ácido acetilsalisílico e de antiinflamatórios; o consumo de bebidas alcoólicas, além da gastrite auto-imune, quando o sistema imune produz anticorpos que agridem o próprio organismo e, é claro pode estar relacionada a fatores nervosos e psicossomáticos, como resultado de um ritmo de vida estressante e desequilibrado.
É comum detectar os sintomas da doença quando esta se encontra em uma fase aguda ou crônica, porém é bom ressaltar que ela pode não apresentar sintoma algum. Em sua fase aguda, os sintomas mais comuns são a dor ou desconforto na região superior do abdômen, náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto; a saciedade precoce, ou seja, sensação de empachamento logo após a alimentação, o que pode conduzir à redução e à perda de apetite e ainda em um estágio mais avançado, à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, podendo ocorrer eliminação de sangue nas fezes ou nos vômitos.
Tratar a gastrite, além de manter a calma, é preciso fazer uma análise criteriosa dos sintomas, pois há casos em que há apenas queimação, assim, basta o consumo de medicamentos que diminuem a acidez gástrica. Todavia, quando as náuseas são freqüentes, a prescrição é diferente. O que vai ser imprescindível é a transformação nos hábitos alimentares, que auxiliarão no tratamento e cura do mal. Devem ser evitados alimentos gordurosos e frituras em geral, frutas ácidas, secas e oleaginosas, temperos, doces concentrados, feijão e outras leguminosas, pepino, tomate, couve, couve-flor, brócolis, repolho, pimentão, nabo, rabanete, café, chá preto, mate e chocolate, lingüiça, salsicha, patês, mortadela, presunto, bacon, carne de porco, carnes gordas, alimentos enlatados e em conserva.
Prescrições como comer em pequenas quantidades várias vezes ao dia, evitar ficar em jejum por mais de 3 horas; comer com calma, mastigando bem os alimentos, para facilitar a digestão; evitar a ingestão de líquidos durante as refeições e evitar deitar após as refeições, fazendo assim com que a comida seja digerida no tempo certo devem ser tomadas, a fim de diminuir o problema.
Entretanto, se você, por sorte ainda não sofre com o estresse da gastrite ou com a gastrite do estresse, convém prevenir antes de remediar e para isso uma alimentação regrada é fundamental. Evitando as já mencionadas frituras, condimentos fortes e picantes, além das bebidas alcoólicas e do cigarro que contém substancias tóxicas que causam inflamação da mucosa. O comer rapidamente também é prejudicial, pois a falta de mastigação dificulta o trabalho digestivo.
E se a raiz da sua gastrite é mesmo o estresse, procure dormir de sete a oito horas diárias; praticar atividades físicas regularmente; dedicar-se à sua vida emocional, família e amigo; falar sobre seus problemas com alguém; desenvolver seu senso de humor; ouvir música calma ou para relaxar e ser compreensível consigo mesmo, pois errar é humano e se preocupar além causar gastrite: cria rugas e envelhece!



Pollyanna Gracy Wronski é Bióloga, Professora, Acadêmica de Ciências Contábeis quando a gastrite aperta caminha ao ar livre escutando música para relaxar.

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