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“O balão tá subindo, tá caindo a garoa, o céu é tão lindo e a noite é tão boa. São João, São João, acende a fogueira do meu coração”. E viva São João, São Pedro, São Paulo e Santo Antônio!
Basta chegar os meados do ano, que se respira no ar um odor característico das festas juninas. A comemoração da festa tem duas origens, a primeira é em função das festividades do mês de Junho e a outra vem de uma festa originaria de países católicos da Europa, que queria saudar seus santos de devoção, principalmente São João.
Fruto da imigração européia, a tradição chegou ao Brasil por intermédio dos portugueses durante o período colonial e desde essa época já sofreu grandes influências culturais de outros povos que fixavam moradia em nosso país: chineses, espanhóis e franceses. Sendo que veio da França, a cultura de danças marcadas que influenciaram e muito as famosas quadrilhas brasileiras.
Em nosso país as tradicionais festas nordestinas, servem para a população dessa região, agradecer aos Santos pelas chuvas que são escassas na região e mantém uma economia baseada na agricultura. Entretanto, outro fator se mistura aos agradecimentos: os engrandecimentos do bolso da população. A dimensão das festas juninas cresceu em tamanha proporção que já arrastam multidões e são um evento de tamanha grandiosidade que pode ser até comparado ao Carnaval.
A procura de turistas do Sul para fugir do frio e aproveitarem os festejos juninos, aumentam ano após ano e representam um importante momento econômico. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades e atraem não só brasileiros, mas também turistas europeus, asiáticos e norte-americanos.
Na nossa região, a época vem ganhando cada vez mais atenção, tanto que é só dar uma passada no comércio para vermos sinhôs e sinhás caprichando no figurino e na decoração dos ambientes para saudar os visitantes e principalmente atraí-los para suas casas de comércio com interesses financeiros.
As festas conquistam os nossos olhares, nossos gostos, nossos bolsos e principalmente nosso paladar: pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho. Arroz doce, amendoim, pinhão, bombocado, cocada, pé-de-moleque, batata doce. E assim quem é que resiste? As vendas aumentam e o peso na balança, também. E viva o quentão! Quer dizer, São João!
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